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Manipulação da Fertilidade

A infertilidade é a incapacidade temporária ou permanente de gerar um filho ou de levar uma gravidez até ao seu termo natural.
Apenas se considera a infertilidade quando um casal tem relações sexuais regularmente, na ausência de contraceptivo, durante um período de tempo sem que ocorra uma gravidez.
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Nenhum Olhar - resumo

Identificação do livro:Título – “Nenhum Olhar”
Autor – José Luís Peixoto
Editora – Bertrand Editores
Data de edição – Outubro de 2008

Escolha do livro:
Escolhi o livro “Nenhum Olhar” de José Luís Peixoto para ler no âmbito do Contrato Leitura, uma vez que o autor do mesmo fora-me aconselhado pela professora de Português. Por outro lado, o facto de o autor ser contemporâneo e de o livro ter ganho o prémio Literário José Saramago impulsionou a minha escolha.

Contextualização do Autor:
José Luís Peixoto nasceu a 4 de Setembro de 1974 em Galveias, Portalegre. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. Antes de dedicar-se profissionalmente à escrita, trabalhou como professor em Praia, Cabo Verde e em várias cidades de Portugal. A sua obra ficcional e poética encontra-se traduzida num vasto número de idiomas e estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras. Em 2001, recebeu o Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar, que foi incluído na lista do Financial Times dos melhores livros publicados em Inglaterra no ano de 2007, tendo também sido incluído no programa Discover Great New Writers das livrarias norte-americanas Barnes & Noble. O seu romance Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha em 2007. Em 2008, recebeu o Prémio de Poesia Daniel Faria com o livro Gaveta de Papéis. Os seus romances estão publicados na Finlândia, Holanda, no Brasil, nos Estados Unidos, entre outros países, estando traduzidos num total de vinte idiomas.


Algumas obras de poesia: A Criança em Ruínas, A Casa, a Escuridão, Gaveta de papéis.

Conteúdo do livro:O livro “Nenhum Olhar” é um romance divido em duas partes: o Livro I e o Livro II. A obra relata a vivência, bastante agreste, de duas gerações de variados núcleos familiares, que vivem no Alentejo numa época em que a pessoas ganham a vida à custa do seu trabalho como pastores, agricultores, carpinteiros, entre outros.
No Livro I, deparamo-nos com a história de José, um pastor com cerca de 30 anos mas com uma aparência velha e cansada devido ao seu trabalho árduo. Durante a narrativa, José casa-se com uma rapariga da qual vem a ter um filho. No entanto, neste casamento não existe amor por parte de ambos, porque apesar de ele, efectivamente, a amar, ela não nutria o mesmo sentimento por ele. Então, uma noite ao chegar a casa, José encontra a mulher a ter relações com outro homem, que desde que ela era jovem abusava sexualmente dela. Após o sucedido, José dirigiu-se para o monte onde habitualmente guardava as ovelhas e suicidou-se.
Por outro lado, no Livro II, somos confrontados com a história de “outro” José, o filho de José cuja história referi anteriormente. José, à semelhança do pai, é pastor. No entanto, não é casado uma vez que nutre um enorme amor pela mulher do seu primo Salomão. Estes dois últimos mantêm uma relação muito semelhante à do pai e da mãe de José. Uma vez que a mulher de Salomão não o amava pois sentia uma grande paixão por José. Durante toda a narrativa, José e a mulher de Salomão tentam esconder os seus sentimentos. Porém, quando, finalmente, este triângulo amoroso sem confronta frente a frente, o leitor fica sem saber o que poderia ter acontecido, pois nesse preciso instante o mundo acaba.
Durante toda a narrativa encontramos historias intercaladas como por exemplo a de dois irmãos ligados pelo dedo mindinho e acontece que um dia um deles decide casar-se com a cozinheira da casa dos ricos.

Citações favoritas
As passagens a seguir transcritas relatam pensamentos das personagens, repetidos várias vezes ao longo das narrativas e que surgem como uma reflexão sobre as suas vivencias.

«Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez a gente veja as coisas ao contrário e a terra seja como um céu e quando a gente morre, quando a gente morre, talvez a gente caia e se afunde no céu.»

«Penso: talvez o sofrimento seja lançado às multidões em punhados e talvez o grosso caia em cima de uns e pouco ou nada em cima de outros.»

«Penso: talvez haja uma luz dentro dos homens, talvez uma claridade, talvez os homens não sejam feitos de escuridão, talvez as certezas sejam uma aragem dentro dos homens e talvez os homens sejam as certezas que possuem.»

Opinião sobre o livro
Na minha opinião este livro de José Luís Peixoto é uma narrativa bastante comovente que nos transporta para um mundo completamente distinto do nosso quotidiano descrevendo parte da história real de muitos e de um imaginário surreal de outros.
Apesar de não ser uma leitura fácil, uma vez que o autor não recorre ao diálogo e também porque a história vai sendo narrada por todas as personagens, vale a pena pois é uma obra bastante rica em figuras de estilo, recursos da narrativa e com uma caracterização psicológica bastante pormenorizada.
Considero, porém, que na obra existe uma ténue discriminação uma vez que acção gira em torno das personagens masculinas e nas personagens femininas nem o nome próprio é conhecido.
Por tudo isto, recomendo a leitura desta obra.

Fenilcetonúria

A Fenilcetonúria é uma doença genética, autossómica recessiva e metabólica. A acumulação que leva ao excesso do aminoácido fenilalanina no sangue torna-se tóxica atacando principalmente o cérebro.
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Abelhas - Rainha vs Operárias

As abelhas são insectos que vivem em grandes sociedades e que habitam o nosso planeta há mais de 40.000 anos, em harmonia com a natureza, onde são responsáveis pela polinização e através desta, pela perpetuação de muitas espécies vegetais, recebendo em troca o pólen (proteínas) e o néctar (carbonatos), das flores, para a sua alimentação. Os indivíduos que formam uma colónia de abelhas, não são todos iguais e desempenham diversas funções conforme sua natureza e idade. São divididos em três castas distintas: a rainha, os zangões e as operárias.
Toda colmeia só possui uma rainha, que é a mãe de todos os indivíduos e única fêmea fértil da família, sendo responsável pela união da mesma, graças a uma hormona, substância segredada por algumas glândulas do seu corpo, que inibe a ovulação das operárias. Quando uma rainha envelhece ou não é mais fértil, diminui a produção daquela substância, que não chega a todas as operárias, levando-as a escolherem alguns dos óvulos fertilizados postos pela rainha, aumentando o tamanho do alvéolo e alimentando as larvas somente com geleia real, transformando-as em futuras rainhas, que após fecundadas lutarão entre si e a sobrevivente vencedora será a nova rainha da colmeia, enquanto a mãe abandona a colmeia acompanhada de muitas operárias para criar uma nova família em algum lugar distante. Uma rainha jovem e sadia é capaz de por até 3.000 ovos por dia. Um fato curioso é que uma rainha pode por ovos fertilizados ou não, sendo que os primeiros darão origem a fêmeas (operárias ou rainhas) e os não fertilizados, darão origem a apenas machos (zangões). Isso é possível porque a rainha após o seu primeiro e único voo nupcial, em que é fecundada por mais de 10 zangões, que morrem após o acto sexual, guarda os espermatozóides durante toda a sua vida numa bolsa no interior do abdómen, utilizando-os para por ovos fecundados. Pode também por ovos não fecundados quando há necessidade de zangões na colmeia (época de fartura alimentar).
A função dos zangões é somente a reprodução e quando a época não é propícia e há carência de alimentação, as operárias expulsam-nos da colmeia levando-os a morrer de frio e fome. Como já foi dito antes, os zangões que conseguem fecundar a rainha morrem após o acto, pois os seus órgãos sexuais que em condições normais ficam no interior do abdómen, durante a relação são expostos e arrancados pela rainha, levando os insectos à morte por hemorragia. Apesar disso, há zangões que conseguem localizar uma rainha virgem num raio de 10 km, graças ao olfacto localizado nas suas antenas. Numa colmeia grande, em épocas de fartura de alimentos, existem cerca de 400 zangões.

A terceira casta existente numa colmeia é a das operárias, fêmeas estéreis, graças a uma alimentação não tão rica em proteínas como a geleia real, e a terem se desenvolvido em alvéolos menores que o da rainha, impedindo o pleno desenvolvimento do seu abdómen e com ele, dos seus ovários. Uma colmeia possui em média 40.000 operárias, que são responsáveis pelas várias actividades da família, de acordo com a sua idade: nos 3 primeiros dias limpam a colmeia, nos 10 dias seguintes, são responsáveis pela alimentação das larvas, graças à presença de glândulas, que amadurecem nesta época, e que permitem a transformação do mel e do pólen no interior do seu organismo e que após regurgitado serve de alimento. Também nessa época entram em funcionamento as glândulas hipofaringeas, situadas na cabeça e que produzem geleia real, alimento único da rainha por toda a vida e das larvas até o seu terceiro dia. Nos próximos 07 dias, as abelhas desenvolvem glândulas produtoras de cera, localizadas no abdómen e constroem os favos. Após os 21 dias de vida, as operárias colectam pólen, néctar, água e também resinas de certas árvores para fabricar o própolis. Em casos de extrema motivação, como na falta de uma rainha na colmeia por muitos dias, podem desenvolver pequenos ovários, começam a por ovos não fecundados, de maneira desordenada, que gerarão somente pequenos zangões, e a colmeia aos poucos se extingue, por falta de mão-de-obra e de alimento.

Planetas - Neptuno

Neptuno é o oitavo e último dos planetas principais, depois da despromoção de Plutão, a planeta-anão e é classificado como um planeta exterior à cintura de asteróides, sendo o quarto dos planetas gigantes.

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Aparelho Reprodutor Masculino

O Aparelho Reprodutor Masculino é um sistema complexo de glândulas e vias genitais, onde se produzem os espermatozóides.

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A evolução da Tabela Periódia

As Tríadas de Döbereiner
Em 1829, Döbereiner chamou a atenção para o facto de existirem certos conjuntos de três elementos que, organizados, por ordem crescente de massas atómicas, apresentavam propriedades químicas semelhantes. A estes grupos de 3 elementos Döbereiner chamou tríades. O que Döbereiner considerava uma tríade são os elementos:

<!--[endif]-->
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Cálcio (Ca)
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Estrôncio (Sr)
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Bário (Ba)

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<!--[if !mso]--> <!--[endif]-->
<!--[endif]-->
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Lítio (Li)
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Sódio (Na)
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Potássio (K)

<!--[if !mso]-->
<!--[if !mso]--> <!--[endif]-->
<!--[endif]-->
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Cloro (Cl)
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Bromo (Br)
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Iodo (I)
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O caracol de Chancourtois

Em 1862, Alexandre Chancourtois organizou também os elementos por ordem crescente de massas atómicas, colocando-os sobre uma linha helicoidal que recobria uma superfície uma superfície cilíndrica formando um caracol. 



A Lei das Oitavas de Newlands
Em 1864, Newlands verificou que se fosse considerada uma classificação baseada na massa atómica, um dado elemento apresenta propriedades semelhantes ao oitavo elemento a partir dele. A esta relação Newlands chamou a Lei das Oitavas, que dizia ser "uma espécie de repetição tal como ocorre com as oitavas da escala musical". Apesar de ter sido inicialmente ridicularizado pela Sociedade de Química de Londres Newlands sugere, com a lei das oitavas, uma classificação sistemática onde surge já o princípio envolvido na actual classificação dos elementos.
    

Mendeleiev

Dimitri Ivanovich Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em cima de uma mesa, organizou-as em ordem crescente das suas massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleiev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades, mas sim semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Para respeitar esta semelhança de propriedades Mandaleiev teve necessidade de:
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Trocar a ordem de alguns elementos
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Deixar lugares vagos na tabela, destinados a elementos que, na sua opinião, viriam a ser descobertos.
Em 1906, Mendeleiev recebeu o Prémio Nobel por este trabalho.


Moseley
Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley descobriu que o número de protões no núcleo de um determinado átomo, era sempre o mesmo.  Moseley usou essa ideia para o número atómico de cada átomo. Quando os átomos foram ordenados por ordem crescente do seu número atómico, os problemas existentes na tabela de Mendeleiev desapareceram.


Glenn Seaborg

A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. A partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atómico 94 até ao 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídios.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel, pelo seu trabalho.

Curiosidade:
O elemento 106 tabela periódica é chamado Seabórgio, em sua homenagem.

A tabela periódica actual

A Tabela Periódica actual está organizada com todos os elementos conhecidos, naturais e artificias (sintetizados e laboratório).
Os elementos estão organizados na tabela, da esquerda para a direita e de cima para baixo, por ordem crescente dos respectivos números atómicos e de acordo com as semelhanças verificadas nas suas propriedades.
A Tabela Periódica actual tem 116 elementos dispostos por ordem crescente de número atómico.
Curiosidade:

• O fósforo (P) foi o primeiro elemento a ser descoberto e foi o ponto de partida para a construção da Tabela Periódica.