As Tríadas de Döbereiner
Em 1829, Döbereiner chamou a atenção para o facto de existirem certos conjuntos de três elementos que, organizados, por ordem crescente de massas atómicas, apresentavam propriedades químicas semelhantes. A estes grupos de 3 elementos Döbereiner chamou tríades. O que Döbereiner considerava uma tríade são os elementos:
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<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Cálcio (Ca)
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Estrôncio (Sr)
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Bário (Ba)
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<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Lítio (Li)
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Sódio (Na)
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Potássio (K)
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<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Cloro (Cl)
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Bromo (Br)
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Iodo (I)
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O caracol de Chancourtois
Em 1862, Alexandre Chancourtois organizou também os elementos por ordem crescente de massas atómicas, colocando-os sobre uma linha helicoidal que recobria uma superfície uma superfície cilíndrica formando um caracol.
A Lei das Oitavas de Newlands
Em 1864, Newlands verificou que se fosse considerada uma classificação baseada na massa atómica, um dado elemento apresenta propriedades semelhantes ao oitavo elemento a partir dele. A esta relação Newlands chamou a Lei das Oitavas, que dizia ser "uma espécie de repetição tal como ocorre com as oitavas da escala musical". Apesar de ter sido inicialmente ridicularizado pela Sociedade de Química de Londres Newlands sugere, com a lei das oitavas, uma classificação sistemática onde surge já o princípio envolvido na actual classificação dos elementos.
Mendeleiev
Dimitri Ivanovich Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em cima de uma mesa, organizou-as em ordem crescente das suas massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleiev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades, mas sim semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Para respeitar esta semelhança de propriedades Mandaleiev teve necessidade de:
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Trocar a ordem de alguns elementos
<!--[if !supportLists]-->· <!--[endif]-->Deixar lugares vagos na tabela, destinados a elementos que, na sua opinião, viriam a ser descobertos.
Em 1906, Mendeleiev recebeu o Prémio Nobel por este trabalho.
Moseley
Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley descobriu que o número de protões no núcleo de um determinado átomo, era sempre o mesmo. Moseley usou essa ideia para o número atómico de cada átomo. Quando os átomos foram ordenados por ordem crescente do seu número atómico, os problemas existentes na tabela de Mendeleiev desapareceram.
Glenn Seaborg
A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. A partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atómico 94 até ao 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídios.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel, pelo seu trabalho.
Curiosidade:
O elemento 106 tabela periódica é chamado Seabórgio, em sua homenagem.
A tabela periódica actual
A Tabela Periódica actual está organizada com todos os elementos conhecidos, naturais e artificias (sintetizados e laboratório).
Os elementos estão organizados na tabela, da esquerda para a direita e de cima para baixo, por ordem crescente dos respectivos números atómicos e de acordo com as semelhanças verificadas nas suas propriedades.
A Tabela Periódica actual tem 116 elementos dispostos por ordem crescente de número atómico.
Curiosidade:
• O fósforo (P) foi o primeiro elemento a ser descoberto e foi o ponto de partida para a construção da Tabela Periódica.
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